A Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios-APTA foi criada em 2000, junto à Secretaria de Agricultura de Abastecimento do Estado de São Paulo-SAA, mas sua história e antecedentes remontam a 1967 com a formação da Coordenadoria de Pesquisa Agropecuária-CPA pertencente à época também à SAA, que inicialmente agregou o Instituto Agronômico de Campinas-IAC e o Instituto Biológico-IB, e nos anos de 1990 foi a vez do Instituto de Pesca-IP e do Instituto de Economia Agrícola-IEA. Desde a sua criação, a APTA abriga os seis Institutos de Pesquisa do Estado – Instituto Agronômico de Campinas-IAC, Instituto Biológico-IB, Instituto de Economia Agricola-IEA, Instituto de Pesca-IP, Instituto de Tecnologia de Alimentos-ITAL e Instituto Zoológico-IZ -, e as dezoito Unidades Regionais de pesquisa.
A APTA, por meio do trabalho integrado dos seus Institutos de Pesquisa e Unidades Regionais, vem contribuindo para a evolução do conhecimento científico e o consequente desenvolvimento tecnológico do setor, com relevantes resultados para o país, por exemplo: o feijão carioca produzido pelo IAC, as embalagens de alimentos produzidas pelo ITAL, os kits para diagnóstico de brucelose e tuberculose em animais produzidos pelo IB, única Instituição brasileira autorizada a fabricar o material. No que se refere aos demais Institutos podem-se citar: o Instituto Zoológico-IZ, no trabalho brilhante desenvolvido em prol da pecuária; Instituto de Pesca-IP, na ampla pesquisa com organismos aquáticos; e o Instituto de Economia Agrícola-IEA, com a calculadora para operações de impostos fundiários, que geram receita aos cofres do Estado. Ainda como destaque, vale ressaltar a ação dos Institutos e Unidades da APTA para a adaptação das culturas agrícolas de clima temperado para os climas tropical e subtropical do Estado e do país, em um processo de tropicalização da agricultura, tornando a agricultura brasileira a mais diversa do mundo.
Em 2002, passo importante é dado com a criação da APTA Regional, possibilitando o desenvolvimento de pesquisas específicas para cada região do Estado, e a maior conexão dos produtores aos resultados produzidos pela Agência, por exemplo: a criação do Boi 7.7.7, que consiste em ter um animal pronto para o abate com apenas dois anos e pesando 21 arrobas; a criação do Sistema de Cultivo Consorciado de Café e Macadâmia pela APTA Regional Bauru e Unesp de Botucatu, comprovando-se que este arranjo é 215% mais produtivo e 3,2 vezes mais rentável que os sistemas tradicionais; o Projeto Ação SP Orgânico, com a capacitação de técnicos durante a Copa do Mundo de 2014; a restauração ecológica e florestal da Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul no Vale do Paraíba; o Programa OLIVA SP formado em 2011, que conta com 25 cientistas do IAC, APTA Regional, ITAL e Esalq/USP trabalhando na fabricação de azeites tipo extravirgem; o Cadastro Ambiental Rural-CAR referente aos direitos e deveres ao Código Florestal e Programa de Regularização Ambiental-PRA de restauração da vegetação florestal; outros programas, como: “Segurança no Campo”, ”Melhor Caminho” (recuperação de estradas), “Cozinhalimento” (cozinhas-piloto experimentais que visam capacitar agentes multiplicadores das ações de segurança alimentar).
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