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Garantindo o Futuro: Campinas e a Gestão Sustentável da Água


22/04/2024

Fundada em 28 de agosto de 1974, a Sociedade de Abastecimento e Água e Saneamento S/A de Campinas – a SANASA, é um órgão alinhado com a Agenda 2030: plano global da ONU que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida da população através da proposta do desenvolvimento sustentável.

Foto: SANASA

Ao longo dos anos, Campinas se destacou como um exemplo inspirador de gestão consciente e sustentável dos recursos hídricos. Sob a administração da SANASA, a cidade testemunhou uma notável redução de 25% no consumo de água ao longo dos últimos 13 anos. Esse marco significativo não é apenas uma conquista numérica, mas sim o resultado tangível de um compromisso contínuo com a educação, a conscientização e os investimentos estratégicos.

“Campinas e região têm uma situação de abastecimento mais confortável em relação ao ano anterior, e a Sanasa tem feito obras que integram o Plano Campinas 2030 para garantir a segurança hídrica da cidade e o desenvolvimento sustentável. Fazem parte do plano a construção de mais 20 reservatórios, aumentando a capacidade de armazenamento de 142 milhões de litros para 196 milhões, a troca de 450 km de redes antigas por novas em Polietileno de Alta Densidade, material com durabilidade acima de 50 anos. Com essas novas redes, os rompimentos devem reduzir drasticamente, diminuindo também o índice de perdas na distribuição, que hoje é de 20%, metade da média brasileira (40%)”, Flávio Forti Stenico, Assessor Técnico do Consórcio das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.

“PCJ – O que é o Comitê PCJ? Os comitês de bacia são entidades criadas pelo Sistema Nacional de Gestão de Recursos Hídricos de determinada bacia (Obs.: a área de atuação dos comitês não é relacionada a divisão de unidades federativas). Resumidamente, eles são um comitê de representação de usuários de água que discutem e deliberam a respeito da gestão regulação dos recursos hídricos.”

Através de estruturas e campanhas educativas, e iniciativas comunitárias como o Programa CASA – Ciclo da Água no Saneamento, o Minha Escola na SANASA e o Centro de Conhecimento da Água da SANASA, a empresa tem se dedicado incansavelmente a envolver e educar os cidadãos sobre a importância da conservação da água. Desde palestras em escolas até engajamento nas redes sociais, essas ações têm gerado um impacto significativo na cultura de consumo da água em Campinas.

Outra ferramenta educativa e interativa é o tour virtual por instalações da SANASA. É possível visualizar a Estação de Tratamento de Água e a Estação de Tratamento de Lodo, além disso, todas etapas e processos são detalhadas.

Preservação e desafios futuros

Enquanto celebramos esses avanços, é crucial reconhecer que a preservação da água é um esforço contínuo e coletivo. A região enfrenta desafios complexos, incluindo uma crescente demanda populacional e as incertezas climáticas. No entanto, com um uso consciente da água e investimentos em infraestrutura, Campinas está preparada para enfrentar esses desafios de forma flexível.

Sobre isso, Stenico comenta: “O uso consciente e estratégico da água apresenta-se como uma forma de garantir não somente o desenvolvimento, mas também a sustentabilidade hídrica local. As mudanças do clima e as instabilidades climáticas, com a ocorrência dos eventos extremos, também evidenciam cada vez mais a necessidade de as cidades e regiões adaptarem-se de forma sustentável e resiliente junto às temáticas ambientais, principalmente em relação a água”.

O Sistema Cantareira

Com operação iniciada em 1974, administrado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP), o Sistema Cantareira é o principal responsável pelo abastecimento de Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Além disso, o Rio Atibaia, responsável por 95% do abastecimento de Campinas, é represado por esse grande sistema de represas.

Fonte vital de abastecimento para a região, opera atualmente com níveis confortáveis de reservação, resultado de uma recuperação notável nos últimos anos. No entanto, a conscientização sobre o uso racional da água continua sendo essencial para garantir a sustentabilidade a longo prazo.

“Nota-se que devido às chuvas mais volumosas registradas nas áreas de cabeceira do Cantareira, observadas no final de 2022 e ano de 2023, o Sistema registrou uma boa recuperação de seus volumes de água, atingindo valores que não eram observados há praticamente 10 anos. Essa projeção é bastante otimista, pois os atuais volumes de água garantirão, nesse próximo período de estiagem, a disponibilidade hídrica dos principais municípios que são atendidos pelas vazões regularizadas pelo Sistema.”, pontua o assessor.

Obras das barragens de Pedreira e Amparo

Com objetivo de tornar o sistema de abastecimento da cidade mais resiliente e menos dependente do abastecimento do Rio Atibaia, Campinas projeta em seu Plano de Segurança Hídrica, a construção de barragens em Pedreira e Amparo. Com isso, o Rio Jaguari poderia ser represado suficientemente para auxiliar o abastecimento de água em Campinas.

No pod/videocast do Consórcio-PCJ, o prefeito de Pedreira, Fábio Polidoro falou sobre a construção das barragens: “É uma obra muito importante para a segurança hídrica não só para Pedreira, mas também a todos os municípios”.

Saiba mais:

Canal do Consórcio PCJ no YouTube

Página da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)sobre Comitês de Bacia Hidrográfica

COMPROMISSO – QUALIDADE (NBR ISO 9001) – SANASA

 

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