10/01/2025
No dia 20 de dezembro, o projeto Planeta Inseto do IB de São Paulo comemorou – a marca histórica – de 80 mil visitantes no ano de 2024. Também foram realizadas duas exposições durante o ano: no Shopping Pátio Paulista, na Vila Mariana em São Paulo, e no Congresso Brasileiro de Entomologia, totalizando mais 13 mil visitantes. Desde 2010 o Museu do IB já recebeu 440 mil visitantes, o que demonstra a importância de suas pesquisas e principalmente de sua divulgação para o público.
No site do projeto, descobrimos que “o Planeta Inseto é o único Jardim Zoológico de Insetos do Brasil e da América Latina autorizado pelo IBAMA e pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de SP”. Logo na primeira mensagem somos convidados a saber mais sobre a iniciativa: “Você acha que os insetos não são importantes e que só atrapalham? Consegue imaginar nosso planeta 15% mais leve e com metade dos seres vivos existentes? Pois é, os insetos, aparentemente tão insignificantes, representam mais da metade da vida do planeta e, somente as formigas, 15% de seu peso! É melhor conhecermos um pouco mais sobre esses animais, não é mesmo? Mas que tal de uma forma diferente? Já imaginou um zoológico de insetos? Nunca imaginou? Pois nós fizemos um e disponibilizamos isso para você!”
As principais atrações do Planeta Inseto são: o Tenébrio Comum, o Tenébrio Gigante, a Barata-De-Madagascar, a Barata-Cabeça-Da-Morte, o Bicho-Da-Seda, o Bicho-Pau, a Saúva-Limão, as Abelhas. O Tenébrio Comum é conhecido como uma praga, nome popular “bicho do pão ou bicho do farelo”, evitam locais sem iluminação. Já o Tenébrio Gigante é um besouro que pode ser encontrado em moinhos, armazéns de depósitos de cereais. A Barata-De-Madagascar é considerada a maior espécie de barata do mundo, chegando a 7,5 cm de comprimento e 23 g, além de viver entre 2 a 5 anos. São chamadas de baratas assobiadoras.
O Bicho-Pau possuí vários nomes populares: Chico magro, Mané magro, Bicho-palha, Cipó-seco e Treme-treme. Seu nome se refere à fascinante adaptação ao meio em que vive, a camuflagem. A aparência de seu corpo é semelhante a galhos, o que facilita a fuga de predadores. O inseto mais longo do mundo é um bicho-pau, que foi encontrado na Malásia, uma fêmea de 56,7 centímetros.
As abelhas do Planeta Inseto. São colmeias de quatro espécies de abelhas: Jataí, Iraí, Mandaçaia e Uruçu-Amarela. São tão importantes para os seres humanos, que o Planeta dedica um espaço especial para elas, é a “Sala das Abelhas”, iniciativa que conta com o apoio da Syngenta (e abrigam as abelhas polinizadoras europeias e as assassinas). Essas últimas foram introduzidas no Brasil em 1840, oriundas de Portugal e Espanha.
Em 2022, a Syngenta apresentou uma nova proposta expográfica, que ampliou o conteúdo educativo para o Fundamental II, e também teve como objetivo valorizar a acessibilidade, na comemoração de 12 anos do Planeta Inseto. “A mostra reabriu com uma reformulação de toda a exposição. A partir de agora, o Planeta Inseto conta com conteúdo textual mais amplo e inclui dispositivos para atender pessoas com necessidades especiais, como audioguia, mapa tátil, mockup gigantes de insetos, entre outros”.
Entre os destaques, vale a pena conferir na visita: a cenografia do Jardim de Insetos com flores gigante; os animais virtuais e a reprodução de sons; a colmeia com câmera instalada no seu interior para que os visitantes possam ver a organização da vida das abelhas; os cupinzeiros e formigueiros; uma sala onde é possível acompanhar a produção dos bichos-da-seda. “A readequação da exposição é uma realização do Instituto Biológico com a Arquiprom e a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Syngenta.
Na página da empresa é possível conhecer um pouco mais sobre a empresa: ‘A Syngenta é resultado da fusão entre expertise e tecnologias desenvolvidas há centenas de anos por reconhecidas empresas agroquímicas. Atualmente, somos líderes em desenvolvimento de tecnologias para o mercado agrícola no mundo. Desempenhamos um papel vital na cadeia de alimentos para nutrir o mundo e cuidar do nosso planeta.
Estamos em mais de 100 países. No Brasil, estamos presentes nas principais regiões agrícolas por meio de centros de pesquisa e estações experimentais, bem como pela realização de plantios experimentais desenvolvidos em parceria com produtores de culturas variadas, em diversos ecossistemas e locais do país.
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