Interdependência, Ciência, Tecnologis e Inovação e a Região de Campinas
Órgãos Governamentais

SDETI – Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação – Prefeitura Municipal de Campinas

Campinas, cidade inteligente.


Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação – PMC - Programa de Ativação Econômica e Social (Paes)
Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação – PMC – Programa de Ativação Econômica e Social (Paes)
Foto: Divulgação

O território onde está localizada a cidade de Campinas remonta à primeira metade do século XVIII como bairro rural da Vila de Jundiaí, sob o nome de Bairro Rural do Mato Grosso e que, pouco a pouco, foi sendo povoado por causa das atividades de abastecimento realizadas após a instalação de um pouso de tropeiros próximo das estradas da região. Ainda no século XVIII, houve a vinda de fazendeiros de várias regiões para os arredores do Bairro Rural, cujo objetivo era buscar terras para cultivo e produção de cana-de-açúcar em engenhos utilizando mão de obra escravizada. Desse modo, os interesses dos fazendeiros que se expandiram pela região, conjugados ao apoio do Governo da Capitania de São Paulo, levaram o Bairro Rural do Mato Grosso a ser transformado em Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas do Mato Grosso no ano de 1774; depois, em Vila de São Carlos no ano de 1797, e em 1842, denominado Cidade de Campinas.

Foi do interior das plantações de cana-de-açúcar que se deu o cultivo dos cafezais, que por sua vez anunciavam o início de um novo ciclo de desenvolvimento econômico. Durante o ciclo cafeeiro, na segunda metade do século XIX, Campinas experimentou uma forte expansão do contingente de escravizados e de trabalhadores, além de passar por um intenso momento de modernização dos meios de produção, de transporte e de qualidade de vida.

No entanto, foi durante a chamada “crise do café” na década de 1930, que Campinas começa a transpor o modo agrário de estruturação municipal para uma fisionomia industrial. Por meio do plano urbanístico, o Município recebeu o fomento para catalisar novos processos de industrialização, como a construção do polo tecnológico no interior paulista. Isso se mostrou fundamental para cativar a atenção de diferentes populações que ali já se concentravam, devido ao crescimento da cidade e da criação do parque produtivo de fábricas, agro indústrias, etc.

O Município seguiu se expandindo tanto territorial quanto industrialmente, o que configurava Campinas como uma localidade de forte progressão industrial, econômica, inovadora, cultural e tecnológica. Entre 1950 e 1990 o território da cidade aumentou em 15 vezes e sua população quintuplicou, tudo isso associado a conquistas de melhores condições de urbanização.

Desse modo, é observável que a cidade de Campinas dentro do seu quadro histórico tem aportado grandes signos de crescimento, modernização, industrialização, produção científica e tecnológica, e de inovação. O cenário da cidade continua se mantendo atrativo, uma vez que hoje o Município apresenta mais de 1 milhão e 200 mil habitantes, configura-se como pólo metropolitano de importância nacional e internacional, e possui infraestrutura logística de alto padrão, com rodovias e, aeroportos modernos, rede ferroviária em conexão com o porto de Santos e amplo Terminal Rodoviário central. Além disso, o Município possui excelentes Centros de Ensino, Pesquisa e Extensão, que são responsáveis por cerca de 15% da produção científica nacional, com especial destaque para Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP, reconhecido no país e internacionalmente.

É tácito, assim, que os interesses do Município estejam muito atrelados ao planejamento estratégico de seu desenvolvimento em torno de Políticas Públicas que fomentem um cenário favorável para o empreendimento científico, industrial e cultural. A Prefeitura Municipal de Campinas tem, portanto, na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação-SDETI um instrumento privilegiado de gestão, comprometido com a promoção de ações e a proposição de legislações para o aprimoramento e o fortalecimento dos setores de negócios, para o incentivo à inovação e ao fomento do empreendedorismo, e para o estímulo ao crescimento regional, com o intuito de se estabelecer uma competitividade sustentável entre as empresas, gerando robustez no crescimento econômico e aumentando a oferta de empregos. De forma sólida, o Município vem se adequando às novas demandas socioeconômicas, e assim em 2021, por meio do Decreto nº21.670, já se estabelece que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico passe a considerar como elementos centrais das suas políticas a Tecnologia e a Inovação.

Dessa maneira, atrelam-se à Secretaria os diversos setores da indústria, agroindústria, comércio, startups, etc, associados aos fundamentos da inovação e à primazia tecnológica nas suas áreas de atuação. Com tal iniciativa, o ecossistema balizado pelas Instituições de Pesquisa Científica e Tecnológica, e de Inovação, as empresas e o mercado de trabalho que estruturam o Parque Tecnológico da cidade, mantém-se aprimorado e adequado às necessidades e interesses regionais.

Considerando fundamental consolidar esse cenário no âmbito de uma Política Pública, o Município legislou favoravelmente à criação e à implementação da Lei nº 16.165 de 13 de dezembro de 2021, denominada como “Lei de Inovação”, com o intuito de incentivar atividades de pesquisa e desenvolvimento de produtos com base em inovação associadas às empresas,  startup e outras entidades de direito privado sem fins lucrativos. As definições para o exercício da legislação são dispostas nos termos específicos da Lei.

Em síntese, Campinas e sua Região Metropolitana se apresentam fortemente como polo tecnológico fundamental para a produção nacional e referência em Inovação e Tecnologia, dada sua infraestrutura multissetorial como hub logístico estruturado composto por Instituições Científicas de Pesquisas renomadas, legislação de incentivo com potência para alavancar a expansão das empresas e a ativação de novos mercados, promovendo visibilidade nacional e a internacionalização dos projetos e produtos, formando convênios e parcerias que aproximam o Município das relações com grandes economias mundiais.

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