15 mar Case Cidades Inteligentes: projetos-pilotos do CPQD visam maior segurança à população de Campinas
Apresentamos hoje o segundo case da série da Fundação Fórum Campinas Inovadora sobre como as instituições de pesquisa e empresas de Campinas contribuem com o avanço do conceito de cidades inteligentes dentro e fora do Brasil.
O ecossistema de CT&I da cidade é diferenciado quando comparado aos demais existentes no país, principalmente pela qualidade das pesquisas e do capital humano.
Com isso, Campinas torna-se um solo fértil para a implantação de políticas públicas que a impulsionam como uma cidade inteligente e servem de experiência e inspiração para outros locais.
Este é o exemplo do case que apresentamos hoje. Campinas foi a cidade escolhida para três projetos-pilotos de PD&I liderados pelo CPQD, em parceria com Huawei, Prefeitura de Campinas, IMA (informática dos Municípios Associados), Embrapii e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.
O objetivo é que a implantação, em caráter experimental, avalie as tecnologias e, com base nas respostas e resultados obtidos, sejam usadas por outros municípios do país.
Projetos oferecem mais segurança e qualidade de vida à população
O primeiro projeto prevê um sistema de reconhecimento facial que tem como base imagens geradas por câmeras de segurança espalhadas pela cidade e que fazem parte da CIMCamp (Central Integrada de Monitoramento de Campinas).
O sistema cria um alerta quando são identificadas pessoas que estão foragidas ou desaparecidas, por exemplo, dando apoio ao serviço de inteligência da Guarda Municipal.
O segundo piloto é um mecanismo de monitoramento e alerta sobre o clima. Dez estações de meteorologia compactas foram instaladas em diversos espaços para medição do clima num raio de quatro quilômetros. A partir de uma análise é possível levantar dados sobre temperatura, velocidade do vento etc, indicando a situação no momento.
A instalação de sensores em pontos de alagamento na cidade é o terceiro projeto que está em operação em caráter experimental. O monitoramento do nível dos rios e os alertas configurados no sistema servem de apoio para tomada de decisões pela Defesa Civil.
O objetivo é evitar tragédias comuns em ambientes com riscos de alagamentos. Um dos sensores está em funcionamento da Avenida Orosimbo Maia, um ponto crítico de Campinas por histórico de inundações.
O projeto liderado pelo CPQD vai na direção de um dos principais objetivos do conceito de cidades inteligentes: o impacto das tecnologias e soluções no cotidiano das pessoas, a fim de melhorar qualidade de vida, acessibilidade, segurança, mobilidade etc.
“A tecnologia é um pano de fundo para o mais importante no conceito de cidades inteligentes: as transformações oferecidas às pessoas”, afirmou Maurício Casotti, gerente de desenvolvimento de negócios do CPQD.
Ele ressalta que as cidades precisam estar preparadas para entender, usar e aplicar as tecnologias e que haja, de fato, engajamento social. “Não adianta aplicar se não há nenhum ganho ao cidadão”, acrescentou.
Clique aqui e assista webinar com apresentação dos case do CPqD
Texto: Bruna Mozer
Assessoria de Imprensa FFCi
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