Tratamentos hospitalares, inclusão, biotecnologia: Saúde mobiliza participantes no Road Show

Tratamentos hospitalares, inclusão, biotecnologia: Saúde mobiliza participantes no Road Show

O bloco com tema Saúde foi o que mais reuniu participantes durante o Road Show Tecnológico, atividade que fez parte da programação da 9ª edição do Inova Trade Show , com o objetivo conectar instituições de ensino e pesquisa e empresas para levar ao mercado soluções inovadoras.

Ao todo, representantes de 14 institutos, empresas ou startups falaram sobre suas iniciativas da área da saúde na tarde de 3 de novembro, primeiro dia de evento. Neste primeiro bloco, foram apresentadas propostas voltadas à biotecnologia e à consolidação e orientação de startups. Também foram apresentadas tecnologias inovadoras, desenvolvidas por pesquisadores, como equipamento para treinamento da musculatura respiratória e cadeira motorizada para crianças com paralisia cerebral.

O Inova Trade Show foi realizado no Instituto Agronômico de Campinas (IAC) nos dias 3 e 4 de novembro, pela Fundação Fórum Campinas Inovadora (FFCi). O Road Show Tecnológico foi realizado em parceria com a Alcance Innovation Consulting.  (leia mais aqui)

Confira um resumo das apresentações:

 Espaço Mescla PUC-Campinas

A apresentação dos projetos do Espaço Mescla, unidade de referência em tecnologias emergentes da PUC-Campinas, foi realizada pela professora Silvia Cristina de Matos Soares, diretora da Faculdade de Análise de Sistemas da Universidade. Ela apresentou o trabalho realizado pela unidade de apoio a startups em áreas como educação e saúde, oferecendo mentoria, consultoria e aceleração, afim de atrair parceiros privados.

Um case desse trabalho é o software Hanas (Health Analytics System) para hospitais e unidades de saúde. A ferramenta aumenta a eficiência do processo operacional e ajuda a traçar um perfil epidemiológico, com tomadas de decisões assertivas, baseadas em dados. Com isso, gera informações como os maiores problemas de saúde que estão sendo atendidos em Campinas.

Segundo Silvia, o software também pode ser configurado para gerar alertas ao detectar vários casos de uma doença em um curto período de tempo. “Com esses dados, um hospital pode planejar mais as contratações, saber a medicação que precisa ter em estoque. É uma aplicação que gera gráfico de gastos, número de médicos, enfermeiros. Dados que podem ser impressos e levados para grandes empresas da região, ajudando a trabalhar parcerias.”

 

Participantes do Road Show Tecnológico no primeiro dia de evento.

CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais)

Em pesquisa voltada à saúde, o CNPEM trabalha na elaboração de fármacos, biofármacos, diagnóstico e engenharia de tecidos, mantendo em sua estrutura uma biblioteca de produtos naturais. A organização está finalizando a instalação de um laboratório de nível de biossegurança (NB) 3 e prevê a construção de um laboratório de biossegurança máxima (NB4), o único a ser acoplado com a fonte de luz síncrotron.

“Entre nossas tecnologias já desenvolvidas estão sensores para diagnósticos de doenças, como câncer de mama, de forma portátil, rápida e de baixo custo. E sensores de câncer, Alzheimer e Parkinson, também a baixo custo”, explicou Elaine Guedes, especialista em inovação do CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais) responsável pela apresentação no Road Show Tecnológico.

De acordo com Guedes, o CNPEM já firmou parcerias importantes para pesquisas de fármacos com parceiros como Embrapa, e em cosméticos, com a Natura.

Libbs

A Libbs Farmacêutica esteve presente no Road Show Tecnológico em busca de parcerias para ampliação dos serviços. A analista de desenvolvimento do negócio da empresa, Natali Pereira dos Santos, ressaltou que a Libbs – que tem unidade industrial em Embu das Artes – produz medicamentos para destinações diretas ao consumidor e a hospitais.

O Vivaxxia, para tratamento de Linfoma não Hodkin e Leucemia linfoide crônica, foi o primeiro de produção em larga escala. Seu centro de pesquisas e inovação é voltado a necessidades médicas ainda não atendidas.

“Trabalho com inovação aberta para startups, sempre colocando o paciente no centro. Temos um processo de fabricação de medicamentos com tecnologia de controle on-line”, afirmou. “Um dos processos trabalhados é o de melhorias de fármacos com baixa solubilidade, buscando tecnologias alternativas mais baratas para os tornarem mais solúveis. Buscamos novas formas de medicamentos para fácil deglutição, pois há compostos insolúveis que dificultam muito para os pacientes.”

Instituto Biológico

Leonardo Jordão, veterinário do Laboratório de Inovação em sanidade animal do Instituto Biológico de São Paulo, chegou ao evento propondo desmistificar a ideia de que é necessário “romper uma grande burocracia para estabelecer uma parceria com uma instituição pública”.

“Eu cheguei no Instituto Biológico para desenvolver vacinas, ainda para a indústria privada, e decidi ficar. A iniciativa privada, neste segmento, ainda não mantém uma estrutura completa. Ou importa e cumpre uma série de testes ou mantém um laboratório. Minha vantagem agora em estar no Instituto é ter uma estrutura de produção e laboratório de inovação que cumpre etapas, que vão desde estudar novas variantes a ter de importar e fazer testes. A ideia é servir de aluguel para indústrias e fornecedores.”

Jordão ressaltou que, além da vantagem estrutural, o instituto é considerado um ambiente neutro que normalmente arbitra o “desempate” quando um teste e controle de qualidade de novo produto da iniciativa privada não são reconhecidos pelo governo. “Em parceria com o Instituto há menos burocracia, pois quem faz a gestão do processo é a fundação e um contrato pode sair em uma semana. Nosso papel é uma pesquisa voltada para a indústria.”

GE Health Care

Leonardo Gross, líder de inovação para a América Latina da gigante multinacional GE (General Eletric), falou sobre o sistema Health Care, uma divisão da empresa que viabiliza iniciativas de tecnologia médica inovadoras em diagnósticos. Os focos são reduzir ineficiências ou erros médicos em unidades de saúde, melhorar os processos com terapias personalizadas e induzir um processo de transformação digital na área.

Gross contou que a GE já participa de colaborações para o desenvolvimento de novas tecnologias em saúde, na maioria dos casos com parceiros europeus, mas também no Brasil e em outros países da América Latina. Nas regiões da Europa, África e Oriente Médio, por exemplo, a GE Healthcare iniciou o projeto Edison Accelerator, de aceleração de startups de saúde com soluções de Inteligência Artificial (IA) – um modelo a ser replicado globalmente.

“Buscamos criar esse ecossistema colaborativo local, entendendo que os problemas daqui da nossa região são diferentes dos enfrentados nos EUA, e buscar soluções. Um desafio aqui é acelerar a Inteligência Artificial em diagnósticos para imagens em escala. Acredito ser uma grande oportunidade, eliminando desperdícios na jornada de diagnóstico em oncologia, por exemplo.”

Agência de Inovação Inova Unicamp

Pela Agência de Inovação da Unicamp, a fisioterapeuta Luciana Campanatti Palhares apresentou o aparelho para terapia muscular respiratória (TMR), desenvolvido por pesquisadores da universidade, em busca de parcerias com empresas da área da saúde para produção em larga escala do equipamento.

Trata-se de um equipamento para “treinamento da musculatura respiratória”. Seu uso é voltado à reabilitação de pacientes debilitados por doenças que impactam a oxigenação do sangue, como câncer de pulmão, asma e enfisema pulmonar.

A fisioterapeuta Luciana Campanatti Palhares apresentou o aparelho para terapia muscular respiratória, desenvolvido por pesquisadores da Unicamp.

“Quando desenvolvemos algumas doenças pulmonares, elas afetam todo sistema de inspirar e expirar o ar. E para saber se nosso sistema de medição era viável, estabelecemos medidas para avaliar essa força muscular. O objetivo é fortalecer a estrutura respiratória, atenuando as doenças que atingiram esses pacientes”, revelou.

Uma das preocupações ao elaborar e testar os protótipos foi o uso de materiais com menor custo, aproveitando estrutura plástica e evitando importações, para viabilizar a aquisição do aparelho para a maior fatia possível dos hospitais.

 

 

MedVenture

Aby McMillan, fundador e CEO da empresa MedVenture, que firma negócios orientados por dados na área da saúde, esteve no evento em busca de empreendedores interessados em apresentar projetos que poderão virar novos negócios e, potencialmente, em sociedade com a MedVenture.

Em sua apresentação, ele ressaltou a prioridade dada ao encaminhamento de inovações ainda no período “pré-startup”, de forma a avaliar a viabilidade da iniciativa e evitar desperdícios de gastos. Este é um trabalho feito em conjunto com o espaço Mescla, da PUC-Campinas, uma área de coworking e suporte a novos empreendedores. O foco é integrar talentos usando o ecossistema de inovação da universidade e promover parcerias com a indústria das áreas da saúde e biotecnologia.

“Nós pegamos ideias, estudos, modelos e valores a se investir para uma avaliação de viabilidade. Vamos treinar, disciplinar e estruturar esses projetos para enfrentar os desafios do mercado. Dando importância também à participação do investidor, que normalmente não participa dessa mesa”, disse.

Segundo McMillan, estatísticas divulgadas nos EUA, mas aplicáveis no Brasil, revelam a alta taxa de mortalidade de startups, com falhas nos projetos de 80% delas ainda no primeiro ano de atividade, o que reforça a importância desse pré-planejamento.

Centroflora

Maria Eloisa Figueiredo, do Grupo Centroflora, voltado ao desenvolvimento de produtos naturais para a indústria farmacêutica, explanou sobre os investimentos em pesquisa da empresa com a sua unidade CentrofloraINOVA, instalada estrategicamente em Campinas. Ela ressaltou a atuação do grupo para promover uma cadeia produtiva sustentável de extratos e insumos vegetais a fim de aproveitar de forma ambientalmente responsável a biodiversidade brasileira.

“Buscamos promover a colheita sustentável, com famílias de pequenos agricultores que dependem dessa renda e recebem treinamento e suporte social. Isso aliado à pesquisa, tecnologia e regulação.”

No Road Show, a empresa divulgou a plataforma Inovafito Brasil, promovida em parceria com a Fiocruz, disponível no site do grupo, e que está aberta a receber propostas de projetos desenvolvidos por universidades e startups. A ideia é aproximar as empresas da academia, dar visibilidade e ajudar a viabilizar novos produtos. Segundo Elaine, há grande espaço para o segmento no mercado farmacêutico brasileiro. “É um mercado ainda limitado porque o foco não é fitoterápico.”

Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp

Vanessa Salvadego, graduada em Odontologia, apresentou uma proposta que é resultado de sua tese de doutorado defendida na Unicamp e que envolve fitoquímica, odontologia, medicina e nanotecnologia. O objetivo é produzir um produto natural com ação antimicrobiana mais funcional e voltado a pessoas que usam aparelhos ortodônticos e que, por isso, desenvolvem mais cáries. O estudo conta com análises de compostos de plantas e óleos essenciais com ação fitoterápica, com apoio do IAC (Instituto Agronômico de Campinas).

“Uma demanda grande hoje em dia é para produtos enxaguatórios sem álcool, devido a fatores como risco de câncer, residual de cores, manchas nos dentes, descamação, sabor desagradável. Em pesquisas com células planctônicas, há ainda entraves para desenvolver produtos com baixa solubilidade. Por isso, para conseguir que eles sejam mais solúveis, que hoje se usa álcool”, contou a pesquisadora, que busca de parcerias.

Vanessa também contou sobre os testes de produto para higiene odontológica com uso da substância polifenol, inclusive em pessoas em condições de “fartura e miséria”, ou seja, diferentes hábitos alimentares, para medir a ação eficaz antimicrobiana em dentes que sofrem efeitos de falhas na escovação.

São Leopoldo Mandic

Também no segmento de saúde bucal, o professor e patologista da Faculdade São Leopoldo Mandic, Victor Montalli, apresentou o espaço Health Innovation Hub ligado ao centro educacional, em Campinas , voltado a criar oportunidades e a reunir estudos desse ecossistema de saúde.

“Estamos em um prédio anexo à faculdade, com espaço de coworking e células de trabalhos em inovação na saúde, para suporte de alunos e startups. Podemos ajudar dando apoio a essas novas empresas, com um programa para validação de ideias, e também encaminhando contato com investidores. Como a SL Mandic é da área de saúde, temos convênio com empresas que usam nosso time para validação de testes.”

A estrutura do hub conta com mentores, uma disciplina específica de empreendedorismo, programa de aceleração e incubação de startups, além de núcleo de pesquisa em inovação tecnológica e suporte jurídico, para auxiliar na legalização de processos e futuros contratos.

S Cosméticos do Bem

A CEO e fundadora da empresa-filha da Unicamp S Cosméticos do Bem, Soraya El Khatib, levou ao encontro informações sobre outra experiência voltada a desenvolver tecnologias limpas e ambientalmente sustentáveis na área da saúde, com uso de plantas medicinais. Sua empresa, de 11 anos e sob direção inteiramente feminina, busca fazer a diferença em um mercado em plena ascensão, que cresce 15% ao ano e deve dobrar até 2027.

Um produto fruto desse trabalho incansável de pesquisa, e busca por mais eficácia nos resultados, é o sérum facial rejuvenescedor Biothec, produto lançado há dois anos sem ocorrências de hipersensibilidade, contando com 98% de aceitação, e 45% de recompra.

Soraya foi vencedora em 2021 do Prêmio Empreendedor (a) do Ano da Unicamp. Seu processo de produção busca técnicas sustentáveis desde o plantio, armazenagem, até a embalagem e logística, com controle de emissões de carbono nas diversas etapas. “Hoje estamos atrás de recursos para escalar tecnologia, pois temos muitas propriedades terapêuticas com a planta que a gente usa. Nos interessa desenvolver produtos com empresas grandes e buscar licenciamento.”

Faculdade de Engenharia Elétrica da PUC-Campinas

Amilton Lamas, professor da Faculdade de Engenharia Elétrica da PUC-Campinas, apresentou aos empresários e institutos de pesquisa os resultados animadores de um projeto de extensão da universidade voltado a atender pessoas com mobilidade reduzida, em especial crianças. Do projeto nasceu uma cadeira guiada por joysticks (controles) que podem ser acionados pelas pessoas com paralisia cerebral com qualquer parte do corpo, como a barriga, uma inovação classificada recentemente como a quarta melhor iniciativa no prêmio global Millions of Reasons.

Lamas revelou que a cadeira guiada surgiu de uma percepção dele e de um aluno sobre as portas corta-fogo dos cinemas, que muitos empurram com o corpo, sem usar as mãos. “Muitos pais evitam colocar filhos com paralisia em cadeira de rodas pois entendem que fazer isso seria reconhecer uma limitação. Mas isso não existe, eles não têm limitação, nós é que temos de parar de pôr limites para PCDs (pessoas com deficiência)”, disse.

Lamas contou que esse e outros projetos são feitos dentro da extensão, com alunos voluntários e apoio de pesquisadores parceiros de universidades. Eles incluem outras tecnologias importantes como ativação muscular com sinais elétricos e até um monitor de caminhada de idosos com mobilidade reduzida, que ativa sinal nos celulares de outro usuário caso ocorra uma queda ou outro problema, para rápido socorro.

RB Kollors

O Grupo RB Kollors demonstrou sua proposta de criação de produtos para micropigmentação, adequada a tons de pele do mercado nacional e diversas idades; pigmentação capilar com efeito esfumado para homens com calvície e mulheres com alopecia; a sobrancelhas; e ainda uso paramédico, como reconstrução de lábios fissurados e de aréolas dos seios, para mulheres que retiraram as mamas. A exposição foi feita pelos representantes Meire Kalinovski e Matheus Fazolin.

“Nossa CEO, Renata Barcelli, é uma micropigmentadora que trouxe uma técnica do leste europeu, mas viu que os pigmentos usados por aqui não eram adequados ao Brasil, e procurou inovar para atender a uma demanda dela, que se tornou uma demanda de mercado”, afirmou Meire, ressaltando que a empresa conta com laboratório, uma sede própria em Sorocaba e está elaborando uma marca de cosméticos e maquiagem para pessoas com pele madura.

A empresa busca parceiros para a montagem da sua indústria de pigmentos e substituição de matéria prima, que hoje é rena na maioria dos casos, para um produto bioativo.

Match<IT>

Outra empresa-filha da Unicamp, a Match<IT>, que usa ferramentas de inteligência de mercado para conectar projetos de transformação digital a fornecedores de tecnologia, foi divulgada no evento pela sua CEO, Rose Ramos. “Nosso slogan é ‘match the challenge’, com objetivo de transformar ideias em geração de valor. Ajudamos a pôr um projeto na prática, também com a sua governança”, afirmou.

Segundo Rose, a iniciativa está cadastrando fornecedores ativos e já reúne 100 empresas de Tecnologia de Informação (TI). O princípio da ação da empresa é centrado em orientar os empreendedores a buscar parceiros. Mediante um cadastro, a plataforma oferece um mapa para localização rápida, em três minutos, de opções de fornecedores, usando banco de dados gratuitamente.

Ainda oferece relatórios de avaliação de risco, de qualidade, informações de sustentabilidade e normas legais, como cumprimento da lei de propriedade intelectual, no intuito de dar mais agilidade a um processo de certificação.

 

Sobre o Inova Trade Show

O Inova Trade Show foi realizado nos dias 3 e 4 de novembro, no Instituto Agronômico de Campinas, pela Fundação Fórum Campinas Inovadora (FFCi). O objetivo é promover oportunidades de negócios e networking, apresentar o potencial tecnológico e as novas tendências para o ecossistema de inovação e empreendedorismo de todo o país.

Tem como parceiros: Unicamp, Agência de Inovação Inova Unicamp, PUC-Campinas, Mescla PUC-Campinas, Conexão.f da Fundepag, Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação de Campinas, Fundag, CATI, Apta, Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Eldorado, Alcance Innovation Consulting, Vilage Marcas e Patentes, Velis, Coalizão pelo Impacto e Campinas Tech. Tem apoio de Ciesp Campinas, Cepetro, Softex, Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), Share People Hub, Sebrae, Anbiotec Brasil, CPQD, Open Innovation Brasil, PDI Soluções Empresariais, Band e Campinas.com.

SOBRE A FUNDAÇÃO FÓRUM CAMPINAS INOVADORA

A Fundação Fórum Campinas inovadora (FFCi) é uma entidade que reúne todas as Instituições de Ciência e Tecnologia de maior relevância da região de Campinas, além das principais associações empresariais e órgãos governamentais, que têm atuação ou influência direta no ecossistema de inovação da região. A FFCi tem como principal objetivo promover e ampliar a utilização da Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I), visando contribuir para um significativo aumento da competitividade e o fortalecimento do desenvolvimento socioeconômico regional e nacional.

Texto: Claudio Liza

Fotos: Pedro Amatuzzi

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